Aurora Celeste Fraga Carneiro de Gomes Rosa
Presidente Conselho Diretivo
O meu olhar sobre 30 anos do D. Diniz
(1975-2005)
“De Escola revolucionária a Escola de afetos”
Não é fácil condensar em poucas páginas o que vivi num lapso de tempo tão lato, com experiências que passaram por vários cargos: professora de físico-químicas, diretora de laboratórios de física e química, diretora de turma, coordenadora de diretores de turma e durante 15 anos presidente do Conselho Diretivo e acabando como presidente do Conselho Executivo.
Recuando ao outono quente de 1975 em que tomei posse do lugar de professora agregada na Escola Secundária D. Diniz, lembro-me que fiquei surpreendida com a tipologia da escola e que me pareceu de difícil gestão de espaços e recursos!
Quando iniciámos as aulas, já “outubro adiantado” deparei-me com os pátios apinhados de miúdos em constante agitação e frenesim!
Naquele tempo e, já lá vão 47 anos, a escola D. Diniz tinha 3 anos de existência e ainda conservava o ar de modernidade para a época. Até havia uma sala especial para o ensino das línguas, contígua à biblioteca.
A sociedade estava a sofrer grandes mutações a uma velocidade vertiginosa e em contexto revolucionário, naquele ano e meio após o 25 de abril.
Também as escolas, e muito particularmente a nossa, eram reflexo dessas convulsões sociais, sendo palco de grande contestação e efervescência política…
Havia constantes RGA, RGP, RGE, RGF e plenários!
Era mesmo muito difícil apelar ao equilíbrio e à sensatez!
Eu lecionava 10 turmas de 9º ano, sendo diretora da turma K.
Os alunos desta turma eram miúdos muito espertos, mas, completamente politizados e revolucionários (no melhor, e no pior sentido do termo). No entanto, consegui estabelecer e entretecer com eles laços de grande afetividade.
Era difícil acalmá-los e convencê-los de que as minhas aulas eram só de físico-químicas. Todos queriam opinar sobre tudo. Procurei compreendê-los, conseguindo manter sempre uma neutralidade total.
Sempre foi meu apanágio como professora em escolas públicas (apolíticas e arreligiosas) abster–me de manifestar quaisquer opiniões desse teor, para não influenciar, voluntariamente, as mentes de jovens em formação.
É sabido que as nossas opções conscientes levam, por coerência, a determinados comportamentos que poderão ter repercussões na formação dos alunos, mas nunca com o propósito de uma “doutrinação” voluntária.
25 de novembro de 1975
Aula com a turma K, a meio da manhã, sala Q1. Tocam incessantemente sirenes em toda a Lisboa…
De momento julguei estar a viver um dos momentos mais aflitivos pelos quais passei, em maio que 1974 no liceu Honório Barreto em Bissau…
A turma em uníssono exclama: “vamos à luta”. E, todos os alunos saíram em turbilhão.
Foi um ano letivo (75/76) muito complexo, em que todos se achavam com direitos e não com deveres!
Julgo que foi aí, que começou a declinar a “autoridade” do professor. Deixou de haver o reconhecimento da sociedade para com o papel do professor como peça fundamental na construção do equilibro social.
O número de alunos tinha crescido desmesuradamente, mercê do alargamento do ensino obrigatório (de 4 para 6 anos ainda em 1964), e da criação do ciclo preparatório em 1967.
O liceu D. Diniz tinha sido projetado para 1600 alunos em dois turnos, bem como em todos os liceus criados a partir de 1968, mas… chegou a mais de 7000 inscritos (5000 nas suas instalações e nas duas secções no exterior, e mais de 2000 pertencentes a colégios e externatos na sua dependência administrativa).
Havia 3 turnos: manhã, tarde e noite. Quase não havia espaços vazios.
Até 1975, os alunos do D. Diniz provinham sobretudo dos excedentes dos liceus Gil Vicente e Padre António Vieira e das zonas a norte (Olivais, Sacavém, Portela, Moscavide, Loures, etc..).
Em 1975/76 são criadas várias escolas (Olivais 1 – Viveiros / Eça de Queiroz, Portela – Escola Secundária de Sacavém, de cuja Comissão Instaladora fiz parte, e em 80/81 a Escola Olivais-Chelas – criada para o 12º ano, e que em 1987 passa a designar-se de Vitorino Nemésio), e mais tarde Olivais 2/Herculano de Carvalho / António Damásio, e outras (Loures, São João da Talha, etc..).
Todas estas escolas foram de certo modo extensões do D. Diniz, que proporcionou os primeiros apoios logísticos e administrativos, e até indicou Comissões Instaladoras, tendo muitos professores e funcionários transitado para essas escolas.
De 1974 a 1980 houve cerca de 12 ministros da educação, o que tornou muito difícil a estabilização das escolas. Viviam-se tempos muito imprevisíveis! Nunca se conseguia começar as aulas nas datas previstas. Chegou a abrir-se o ano letivo já em novembro.
Entretanto, mercê do nascimento de todas aquelas escolas, o número de alunos do D. Diniz decresceu significativamente.
Quando em 78/79 volto ao D. Diniz noto uma mudança sociológica no tipo de alunos, que eram agora quase exclusivamente dos bairros de Chelas/Marvila.
Eram alguns muito carentes afetivamente e que precisavam da maior atenção da escola.
O número de Ministros da Educação durante os anos 80 decresceu significativamente em relação aos seis anos anteriores (5), mas ainda não se atingira a estabilidade.
Mudança de currículos, de programas, de instruções várias, associados à falta de recursos materiais e humanos e à indisciplina dos alunos, deram constantes dores de cabeça às várias equipas diretivas.
Deste período falarão outros intervenientes.
Não posso, contudo, deixar de dizer que como professora, diretora de turma, diretora dos laboratórios de física, e de química e nos últimos dois anos da década, coordenadora dos diretores de turma, vivi experiências inolvidáveis e recompensadoras pelo capital de experiência adquirido.
Tive alunos excecionais quer do ponto de vista do aproveitamento, quer do ponto de vista humano.
O Conselho Pedagógico mobilizou-se para proporcionar aos alunos o maior número de atividades extracurriculares que impulsionassem a sua formação. Era preciso atraí-los para o teatro, desporto, música, artes, etc… pois o meio exterior era muito propício a desvios e consumos ilícitos e os jovens sofriam grande pressão e solicitações inadequadas.
Entretanto, avizinhava-se uma nova eleição para o Conselho Diretivo.
A Dra. Judite Gonçalves lançou-me o desafio de presidir a uma equipa que se propusesse às eleições.
Nunca me tinha passado pela cabeça candidatar-me a tal cargo!
Além disso, não conhecia bem, todos os elementos que me propunham, mas dado que dois deles tinham já longa experiência nessas funções, acabei por aceitar.
A lista era composta, por mim própria como presidente; José António de Sousa como vice-presidente e diretor do curso noturno; Judite Gonçalves, Ana Henriques, e Almerinda Diniz, como vogais.
Era lista única, mas nunca pensámos ter uma votação tão expressiva.
Os mais de 90% dos votos a nosso favor, colocou-nos um grande desafio e responsabilidade.
Portugal tinha entrado a meio da década para a C.E.E., o que se tinha traduzido em mais mudanças, também na área da educação. E se já começávamos a acomodar todas as discrepâncias resultantes da revolução (mudança abissal) agora teríamos, de nos adaptar a novas transformações!
Após a nossa eleição, tentei aconselhar-me com vários presidentes de outras grandes escolas que fossem carismáticos e experientes.
Falei também com o meu antecessor, o Eng. Carlos Dias, que me inteirou dos problemas mais prementes na área administrativa e na área de segurança que o preocupavam seriamente, e que urgia resolver.
Esperava-nos um trabalho Hercúleo!
Se até aí, a tentativa dos vários Conselhos Diretivos foi a de estabilizar a Escola, depois dos anos das grandes convulsões que se seguiram à Revolução dos Cravos, tratava-se agora de resolver os problemas mais prementes e lançar a Escola rumo ao futuro!
Tomámos posse a 5 de julho de 1990.
A nível pedagógico tínhamos de olhar rápida e, abrangentemente para as questões de final de ano letivo e preparação do seguinte (90/91).
Tínhamos que motivar todos os intervenientes para uma causa comum…
O nosso lema foi sobretudo: “Unir e motivar a escola” (Todos os intervenientes: alunos; professores; funcionários; pais e instituições). Era necessário ligar todos afetivamente à volta de um projeto aglutinador e mobilizador.
Tentámos construir uma “ESCOLA DE AFETOS”. Uma escola inclusiva em que todos remassem na mesma direção.
O número de alunos estava nos 3.700 a que se somavam as matrículas dos colégios e externatos que ainda estavam ligados ao D. Diniz.
Sempre achámos que uma escola pública, não é, nem pode ser, “uma empresa” pois não tem qualquer objetivo de lucro financeiro. Administrativa e financeiramente exige-se uma governança rigorosa, pois o orçamento é limitado e imposto pela administração central, com regras apertadas, o que era limitativo em termos de criação de projetos.
Os recursos públicos são de todos nós, cidadãos, e não podem ser desperdiçados, mas os “espartilhos” a que estavam sujeitos os orçamentos das escolas públicas, não davam grande margem para a criatividade e a visão de futuro, o que tornava a gestão muito mais difícil e desafiadora!
A escola nos aspetos pedagógico, científico e humano deve ser sobretudo um espaço de trabalho e de convívio, de formação científica e humana, mas responsável e alegre, produtiva e transformadora. Um espaço de debate de ideias, sem influências e contaminações perniciosas e balizadas pelo respeito mútuo.
Não podemos esquecer que no centro do processo, está o aluno, razão da nossa existência como escola. Devemos visar a sua formação científica “nos vários ramos” e a sua valorização humana. Temos obrigação, como escola de legar à sociedade cidadãos responsáveis e com elevado sentido do dever, sem nunca coartar a sua liberdade.
Cada professor tem essa nobre “missão”, pois é um “fazedor” dos valores sociais e da cidadania. O professor é corresponsável pela integração dos jovens, tantas vezes com vidas tão desestruturadas!
Estávamos já na década de 90, num contexto em que a Escola tinha um papel mais lato do que apenas “instruir”, principalmente aquelas que, como o D. Diniz, estavam inseridas em locais e contextos difíceis.
A variedade sociológica dos alunos e a sua proveniência geográfica colocavam-nos desafios que a outras escolas não se punham.
Foi com este espírito que partimos para a direção da equipa (que um ano mais tarde integrou a Dra. Susana Sá em substituição da Dra. Almerinda Diniz) que ajudou a escola a progredir nos quinze anos seguintes.
Como dizia atrás, tentámos unir todos num Projeto mobilizador, para um plano Global de Escola.
Lançámos o projeto em 90/91 para ser preparado e realizado no ano letivo de 91/92 culminando na semana de 2 a 9 de outubro de 1992.
E assim surgiu o primeiro desafio: A preparação de um evento histórico-científico-cultural – “No Tempo de D. Diniz”, em várias fases, ao longo de um ano, que comemorasse o 20º Aniversário da Escola.
Foi um projeto dedicado à Idade Média, nas suas várias vertentes e que mobilizou toda a escola.
Todas as disciplinas participaram de uma forma ativa, estudando ao longo desse ano, a música, a poesia, o teatro, o direito, o vestuário, a alquimia, a alimentação, os usos e costumes da época de D. Diniz.
Em 25 de junho de 1992 realizou-se uma Feira Medieval (talvez das primeiras do país), com várias tendas temáticas: alquimia e bruxaria, cestaria, barro, sabões, jogos tradicionais, animais e produtos agrícolas, culminando com uma procissão, uma ceia, e um sarau, com trajes à época.
As comemorações terminaram no dia em que se completaram os 20 anos da Escola (2/10/1992) com uma sessão solene em que usaram da palavra o Prof. Rogério Mota, professor mais antigo do D. Diniz, o primeiro Reitor do Liceu e eu própria, e com uma palestra sobre heráldica em que o especialista Dr. Simas de Azevedo explicou o significado do Brasão de D. Diniz (o primeiro a ter existência em famílias Portuguesas).
A partir daí dedicámos sempre a semana de 2 a 9 de outubro (data de aniversário da escola / data do nascimento do nosso patrono em 1261) a atividades extracurriculares das várias áreas, em consonância com o Projeto Educativo da Escola.
Começava a falar-se na autonomia das escolas, assunto recorrente, mas sempre adiado.
Isso implicava um “Projeto Educativo”.
Sugerimos ao Conselho Pedagógico um título abrangente para um médio período de tempo de seis anos (92/98):
“Aprender a ler… a Vida”
Subdividimo-lo em três subprojectos:
- Aprender a ler… o Meio (92/94)
- Aprender a ler… o Homem (94/96)
- Aprender a ler… o Presente, através do Passado, rumo ao Futuro (96/98)
Daqui resultou a operacionalização de várias atividades que envolveram toda a Escola, surgindo grupos, clubes e núcleos vários.
Para a comemoração do 25º ano da Escola o Conselho Diretivo lançou ao Conselho Pedagógico um repto para a mobilização de toda a Escola para o plano de comemorações com o tema: “D. Diniz” no nosso Tempo, com o objetivo de demonstrar toda a capacidade da escola para integrar os alunos nos vários projetos, núcleos e grupos onde os jovens se pudessem valorizar e mostrar quanta afeição tinham pela Escola e onde se sentiam acarinhados.
Para o 30º Aniversário foi proposto o tema “D. Diniz” – Escola de Futuro. Foi nessa altura inaugurada a escultura “O Pinhal” da autoria do escultor Vítor Ribeiro, que representava o seu pinhal de Leiria, enquadrado num jardim de rosas em alusão à sua esposa Dª. Isabel de Aragão. Com este projeto nos inserimos no projeto global da freguesia de Marvila – Lisboa Capital do Nada, de que se produziu um livro editado pela Fundação Calouste Gulbenkian e um filme de Luís de Matos.
Concorremos três vezes ao projeto “Valorização Estética dos Espaços Educativos” e ganhámos duas vezes com as esculturas do artista Vítor Ribeiro: “O Pinhal”, já referido e o “Lago das Rosas”, inaugurado no 31º Aniversário, e que visou a recuperação do lago da zona oeste, onde em tamanho natural ficou implantada uma estátua da Rainha Santa com rosas desfolhadas a seus pés, caindo na água do lago que poderia transformar-se em palco. Ambos foram colocados em espaços próprios a usufruir pelos alunos. Infelizmente, o arquiteto responsável pela remodelação da escola retirou-os do seu contexto, sem autorização do autor, para espaços que lhe retiraram dimensão e impacto.
No 32º Aniversário inaugurou-se o Centro de Recursos Educativos Ana Marques (CREAM) muito mais abrangente que uma simples biblioteca.
Fizemos parcerias muito produtivas com a Junta de Freguesia de Marvila (JFM), a Câmara Municipal de Lisboa (CML), o Instituto de Apoio à Criança (IAC), a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), a Associação de Solidariedade Social dos Professores (ASSP), a IBM, etc.
Criámos apoios rotativos às quartas-feiras à tarde, para colmatar deficiências em várias disciplinas, com ênfase no Português, Matemática, Físico-Químicas.
Durante a década de 90 o número de projetos internos e externos em que a D. Diniz se envolveu eram de tal forma incontáveis, que nos levou de forma pioneira e inovadora a nomear uma Coordenadora de Projetos (figura que só mais tarde veio a ser consagrada na legislação) a Dra. Maria da Luz Castro, conhecedora dos trâmites dos Concursos Nacionais e Internacionais, aos quais nos candidatámos e aderimos.
Aderimos e criámos diversos projetos, como por exemplo: Nónio Séc. XXI, Ciência Viva, Science Across Europe (parceria com 4 escolas europeias), Geografia Turística, Clube Europeu, Raízes/Entre Culturas, P.V.E./PES, PAIDEIA, Banco da Fome, Desporto Escolar, Inglês-Alemão, Informática, Jornais, Rádio na Escola, Teatro – Contra-Senso, Danças Regionais e Africanas e Música.
No Curso Noturno, criaram-se vários Cursos Técnico-Profissionais e várias parcerias com instituições onde garantimos estágios aos nossos alunos. Foram assessores do curso noturno: Celestino Escaleira, Herminio Barata, Maria Lourdes Rosa, Margarida Barbeitos, e Isabel Nunes.
No penúltimo ano do Século XX a Escola foi pioneira no Projeto do Novo Ensino Recorrente por Blocos Capitalizáveis. Ao estar na sua génese, construiu os novos programas para o universo das 8 escolas que o iniciaram.
Foi também a Escola Secundária D. Diniz a primeira no país a introduzir o Curso Tecnológico de Apoio Social.
Por limitações de horário os alunos do curso noturno como trabalhadores-estudantes não conseguiam participar nas atividades diurnas pelo que se organizaram várias visitas de estudo a vários sítios em Portugal e no estrangeiro. Organizavam um arraial pela altura dos Santos Populares, em que colaboravam os professores e funcionários do curso noturno.
No último quarto da década de 90 houve uma remodelação das estruturas diretivas e os Conselhos Diretivos passaram a designar-se Conselhos Executivos com um presidente, eu própria, dois vice-presidentes (Judite Gonçalves e José António Sousa) e duas vogais (Ana Henriques e Susana Sá). Também foi criada uma Assembleia de Escola, da qual foi a primeira presidente Josefa Monteiro.
Entrámos no século XXI… que encontra a escola na plataforma de lançamento de verdadeiras parcerias com várias empresas e instituições já acima referidas.
E… DE UMA ESCOLA POLÍTICA E SOCIALMENTE REVOLUCIONÁRIA (desde a minha entrada em 1975) tentámos construir uma ESCOLA PEDAGOGICA E AFETIVAMENTE REVOLUCIONÁRIA.
Tentámos incluir todos num grande Abraço de Afetos. Não há que ter medo das palavras!
Entretanto Susana Sá foi (por doença) substituída por José Serrano que nos acompanhou até ao términus do mandato.
Cada um tem o seu LUGAR, no tempo e no espaço, e o que é apropriado numa época, pode não ser noutra. A nossa equipa teve aquela janela de oportunidade! Apesar de termos trabalhado com onze Ministros da Educação, durante os quinze anos dos nossos mandatos, noutro tempo, anterior ou posterior, poderíamos não ter conseguido atingir os nossos objetivos!
Por isso, como Fernando Pessoa afirmava:
“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.”
No dia 5 de julho de 2005, 15 anos precisos, após a nossa primeira tomada de posse, reuniu-se toda a Escola numa grande festa convívio de homenagem, que jamais esqueceremos.
Obrigada, muito obrigada, à distância de dezassete anos, por tudo o que aprendemos convosco (professores, alunos, funcionários, pais e instituições).
Obrigada a todos os que trabalharam connosco e que contribuíram para projetar a escola no Futuro que é hoje presente.
Manteremos todos nos nossos corações.
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